O Grande Terraço de Baalbek

Há muitas questões controversas em torno da tecnologia e do progresso na pré-história, ou na antiguidade. Por um lado, a maioria das grandes implementações tecnológicas e científicas ao nosso redor são de épocas mais recentes.

Em termos históricos, séculos se passaram com pouca ou nenhuma inovação.

Por outro lado, houve claramente, feitos tecnológicos na antiguidade, como os aquedutos, as pirâmides, e outras maravilhosas arquiteturas, e outras menos conhecidas na medicina, na metalurgia e outros aos quais não foi possível dar uma explicação plausível como para as lâmpadas desenhadas no Temple of Hathor, em Dendera, ou para uma bateria, chamada de Baghdad Battery, exposto no Museu do Iraque, ou para os objetos desenhados, como o helicóptero, o planador, o submarino, no Temple of Osiris, em Abydos, ou o modelo de avião encontrado em Saqqara, chamado de The Bird of Saqqara, em 1898, hoje exposto no Museu do Cairo.


Modêlo de um avião. Encontrado em Saqqara. Atualmente exposto no Museu do Cairo.

Modêlo de um avião. Encontrado em Saqqara. Atualmente exposto no Museu do Cairo

Nesta imagem notamos vários tipos de embarcações, como submarino, planador, helicóptero.

Nesta imagem notamos vários tipos de embarcações, como submarino, planador, helicóptero

Descrição da bateria encontrada no Iraque. Atualmente está exposta no Museu do Iraque.

Descrição da bateria encontrada no Iraque. Atualmente está exposta no Museu do Iraque

A bateria está inserida dentro desse recipiente cor-de-rosa. Ao lado os demais componentes da bateria.

A bateria está inserida dentro desse recipiente cor-de-rosa. Ao lado os demais componentes da bateria

Lâmpada desenhada no Temple of Hathor, em Dendera.

Lâmpada desenhada no Temple of Hathor, em Dendera

Lâmapada desenhada no Temple of Hathor, em Dendera.

Lâmpada desenhada no Temple of Hathor, em Dendera

Na construção, existem monumentos e ruínas que são um significativo testemunho da arte e habilidade do homem da antiguidade. E são provas de uma supercivilização ou, pelo menos, técnicamente uma civilização avançada da pré-história.

As grandiosas e magníficas construções da antiguidade, que utilizaram gigantescos blocos de pedra, são objetos da atenção dos arqueólogos e da comunidade científica.

Atualmente, os arqueólogos, principalmente do ocidente, estão trabalhando em grandes escavações no Oriente Médio, principalmente na região do Iraque, berço da antiga civilização, em busca de objetos, documentos, ou qualquer indício que lhes informe esse passado. Esses blocos de pedra foram submetidos a exame, e surpreende a história oficial, que determinou que a civilização desse período era incapaz de feitos grandiosos, tais como, nas construções.

Causa até uma comoção, porque é um mistério, é o inexplicável, que dificilmente será solucionado, porque talvez todos os registros tenham se perdido.
Entretanto, a história de cada ruína, por mais inexplicável que seja, merece ser ao menos lembrada.

Uma dessas ruínas é a megalítica plataforma, do período paleolítico ou neolítico, sobre a qual foi construído o complexo de templos, em Baalbek, no Al Biqa, ou El Bika, ou El Beqa, ou El Bukaa, ou El Bekaa, no vale de Bekaa, possui 3 paredes contendo blocos gigantescos, dos quais 3 deles são conhecidos como Trilithon.

Para os canaanitas, os quais foram chamados pelos gregos de fenícios: Baal é O Senhor, ou O Deus; bek é a cidade.

Essas pedras e os demais blocos foram recortados em retângulos perfeitos e colocados milimetricamente em seu devido lugar, sem o uso de cimento ou argamassa, ou tipo de grampos metálicos - utilizados pelo império romano, em suas construções -, para unir esses imensos blocos.

O que chama mais a atenção dos arqueólogos, é a técnica do estilo da construção, a qual não segue o padrão tradicional, porque os blocos maiores estão assentados sobre os menores.

foto das ruínas do Terraço de Baalbek

As pedras menores foram adicionadas pelos romanos sobre os imensos blocos. Debaixo destes estão os blocos menores, quando da construção do grande terraço. Caracterizada modernamente como construção invertida.

foto das ruínas do Terraço de Baalbek foto das ruínas do Terraço de Baalbek

Em um dos lados da parede, cuja construção parece que foi abandonada, os imensos blocos não foram assentados com o rigoroso capricho. Um desses blocos está trincado e a junção com o próximo bloco é imperfeita. Dá a impressão que havia pressa no término da plataforma, ou que a estavam reconstruindo, mas houve um impedimento por causa de algum acontecimento imprevisível, ou obrigados a irem embora repentinamente.

A região é sujeita a violentos terremotos, fortes tempestades, carência de chuva, e outros fenômenos meteorológicos.

Os imperadores cristãos também constribuíram para a destruição do templo, utilizando parte do material para a construção de sua basílica no local.

Analisando as outras construções romanas, os experts concluíram que os romanos eram experientes, já àquela época, nas técnicas de gigantescas construções e em todas elas foram utilizadas o estilo da construção tradicional: uso de argamassa, grampos de metais, etc.

Aumenta mais o mistério da construção da grande plataforma, a qual suporta o templo de Júpiter, por causa da total ausência de documento para essa misteriosa e estranha construção, considerada como uma proeza pelos tecnólogos de nossa era. Se os romanos a tivessem construído, com certeza, orgulhosamente teriam anotado tudo o que estivesse relacionado. Estavam habituados a documentarem todo o desenrolar de mínimas ocorrências; com certeza, não teriam deixado de documentar esse feito.

Por outro lado, a plataforma nunca foi terminada, enquanto que os templos foram todos concluídos. Esse abandono é incompreensível.

Não combina tão magníficos templos terem sido construídos sobre uma plataforma inacabada.

Imagem de Brian J. McMorrow. Visite seu site http://www.pbase.com/bmcmorrow. Há mais de 7.000 imagens  para serem apreciadas.

Além disso, por algum motivo desconhecido, os romanos construíram esse mais maravilhoso, esse mais singular complexo de templo sôbre a grande plataforma e em Baalbek.

Perguntam-se os arqueólogos quais seriam os motivos, porque à época Baalbek não teria tanta importância religiosa, política ou comercial para merecer tão suntuoso templo, que jamais foi construído em qualquer outro lugar do império, mesmo em Roma.

Mas se Baalbek não era influente, por que foi o coração da antiga Coele-Syria foi disputada pelos reis selêucidas e ptolomaicos; os romanos acreditavam que era o mais importante oráculo, por isso quando o imperador Julius Caesar, Gaius Julius Caesar - 100 a.C. a 44 a.C, conquistou Baalbek no século 15 a.C., a tornou uma colônia especial e proeminente no período romano, e a chamou Colonia Julia Augusta Felix Heliopolitana, nome de sua filha; o imperador Trajano ao se consultar no templo se voltaria vivo da guerra contra a Parthia, obteve como resposta um galho de videira em pedaços: ele morreu na Cilicia, em Anatólia.


Visite http://mudrabbit.emroom.net para olhar o seu maravilhoso álbum de fotografias de Beirute,  Byblos e Escócia. Visite http://mudrabbit.emroom.net para olhar o seu maravilhoso álbum de fotografias de Beirute,  Byblos e Escócia. foto das ruínas do Terraço de Baalbek Templo de Júpiter. Há maravilhosas fotografias, veja-as no site http://carnets.de.route.free.fr planta do santuário de Baalbek

Planta dos templos em Baalbek.

Além disso, estudos da grande plataforma indicam a possibilidade de ter sido utilizada como um aeroporto para aeronaves interplanetárias, propulsionadas por energia nuclear. Os imensos blocos teriam servido como proteção das radiações emitidas no momento da decolagem.

Callinicus ou Kallinikos, arquiteto ou engenheiro, nascido na Síria, trouxe de Baalbek um líquido, o Byzantine fire, e o entregou ao imperador bizantino, o qual se tornou a arma secreta desse império, transmitido apenas aos sucessores e à elite desse império. Mas, com o passar do tempo, o império teria esquecido ou perdido a sua composição.

Êle emitia jatos do líquido através de um tubo, ou sifão, e barulho, como o moderno lança-chamas, causando chamas quase impossíveis de extingui-las mesmo em contato com a água, porque se propagavam também dentro da água.

Esse líquido também foi instalado nos muros de Constantinopla. Os documentos informam que os imperadores bizantinos o usaram em suas guerras apenas por umas 2 vezes, e hoje os pesquisadores acreditam que o império tinha dificuldade para controlar o líquido, porque no momento do uso os navios bizantinos também se incendiavam. Até hoje sua composição é desconhecida. Hoje pesquisadores acreditam que era um artefato nuclear.

Posteriormente, os árabes também desenvolveram um líquido que tinham um efeito devastador. Foi muito utilizado durante a invasão das Cruzadas.

Baalbek foi uma das cidade-estado dos fenícios, e nesse local cultuavam o seu deus Baal, o Senhor ou o Deus do Céu e da Terra, e adorado em todo o arcaico Oriente Médio.

Baal era um título divino e de honra e era designado em tudo: Baal de Tiro; Baal de Baalbek; Baal do Céu, e assim por diante.

Ashteroth ou Astarte, sua consorte, era deusa da fertilidade e da vida.

Aliyan, deus da primavera e da renovação.

Os fenícios cultuavam esta tríade de deuses, representando o relacionamento de uma família: mãe, pai e filho. Acreditavam no rejuvenescimento e na ressureição.

Seus ídolos eram o touro, ou o boi, a águia e o chicote.

Os gregos atribuíram a palavra fenício para o povo da Fenícia. Mas os fenícios, se denominavam canaanitas.

Os fenícios teriam construído a grande plataforma, ou também teriam apenas construído seu templo sôbre êle? Ou os egípcios a teriam construído?

A imagem abaixo é o templo construído pelos fenícios, em torno do qual os romanos construíram os demais templos. No século 2 d.c., êle foi reformado.


foto das ruínas do Terraço de Baalbek

No centro da foto abaixo, está o templo fenício, reformado pelos romanos.

Maravilhoso site, visitem http://www.galenfrysinger.com/index.htm

Há várias histórias contadas até hoje sôbre Baalbek:

  • Baalbek é a cidade mais antiga do mundo;

  • Caim, o filho de Adão, teria construído a grande plataforma, uma fortaleza, em um momento de grande aflição. Chamou o lugar de Enoch, nome do seu filho, e povoou-o com gigantes, os quais foram punidos com o dilúvio, castigando-os por sua iniquidade;

  • Após o dilúvio, Nimrod enviou gigantes para construírem a fortaleza de Baalbek, em honra ao deus Baal, deus dos Moabitas;

  • Adão e Eva, expulsos do paraíso, moraram em Baalbek e a preencheram com as árvores de cedro. A sepultura de Adão estaria próximo do vilarejo de Zebdami;

  • Noah e Ham estão enterrados nas proximidades de Baalbek;

  • No épico de Gilgamesh, lendário rei de Uruk, em 4.500 a.C., fala sôbre as montanhas da floresta de árvores de cedro, onde é a morada dos deuses.

  • O épico de Gilgamesh é o livro mais antigo do mundo.


The Baalbeck International Festival

Em 1.922, um grupo de libaneses e franceses inspirados pelo ambiente de Baalbek, apresentaram um recital de poesia. Poucos meses mais tarde, improvisando uma iluminação artificial, apresentaram “Astarté”, escrita em versos.

Em 1.944, a The National Association for the Preservation and Development of the Lebanese Heritage apresentou “The Persians”, do dramaturgo e poeta Aeschylus.

Dez anos mais tarde, amantes do teatro encenaram uma série de peças, e então nasceu o The Baalbeck International Festival.

Desde então, renomados artistas como Company Segundo - do Buena Vista Social Club -, Jean Cocteau, Rudolf Nureyev com o Royal Ballet, Maurice Béjart’s Ballet, the Paul Taylor Dance Company, the Bolshoi Ballet, the New York Philharmonic Orchestra, the Berlin Philharmonic Orchestra sob a condução Herbert Von Karajan, Ella Fitzgerald, Oum Koulsoum, Miles Davis, Dizzy Gillespie, Joan Baez, e até o nosso Gilberto Gil, e outros famosos, se apresentaram no grande terraço de Baalbek.

O festival se realiza anualmente, sempre à noite, embelezando as ruínas de Baalbek com belíssimo show de luzes.

Posted by criptopage