O Rei
O rei sempre foi muito bem defendido pelos seus súditos. Apesar de não ser a peça mais poderosa do jogo, é a mais importante. É ao redor dele que circulam todos os objetivos do jogo. Talvez poderia existir o xadrez sem o bispo, por exemplo, mas nunca sem o rei.
A autoridade maior na vida real, no xadrez, ironicamente, está tão cheio de limitações, quase como um peão.
O rei pode andar em qualquer direção, porém, apenas uma casa por vez. Assim explica a sua dificuldade de fugir de seus inimigos, assim como na vida real, e o fato dele precisar tanto de seus defensores.
No jogo, claro, há apenas um rei.
Quando um rei está ameaçado, por uma única peça que seja, dizemos que ele está em xeque.
Assim, obrigatoriamente, a próxima jogada do adversário deverá ser em defesa do rei, impedindo a passagem do inimigo até o rei.
Estando cercado por todos os lados, sem mais escolhas viáveis a fazer, dizemos que o rei está em xeque-mate, (da expressão persa sha mat, "o rei morreu") ou seja, ele não tem mais saídas para continuar o jogo, e este acaba.