Yonaguni: civilização perdida?
Os gregos sempre viajaram ao Egito, à época uma esplendorosa cidade que irradiava conhecimento e cultura. Com Homero não foi diferente, e em uma ocasião o sacerdote egípcio narrou-lhe o que teria acontecido aos atlantes, e desde então, milhares de livros foram escritos e os árqueologos, antropólogos, geólogos estão à procura da cidade perdida de Atlântida.
Por este motivo várias relíquias foram encontradas em Mtitlea, na ilha das Canárias, Cuba, Bimini, Índia, Taiwan... submersas, as quais foram submetidas aos testes que indicam a data de sua existência.
A Terra como nos apresenta hoje experimentou mudanças radicais, devastadoras, das quais, mais recentemente, terremotos, inundações, Idade do Gêlo - há aproximadamente 14.000 a 7.000 anos atrás -, e sua idade, cientificamente, foi classificada em períodos, desde em que não há vestígio de primatas pré-hominídeos, passando pelo surgimento dos símbolos e escrita, quando surgem atividades sociais e culturais há uns 5.000 a.C.
As relíquias encontradas estavam acima do nível do mar há 10.000 anos atrás ou mais, perturbando as teorias cientificas, tornando-as desafiadoras, porque elas foram construídas habilidosamente, e por uma civilização considerada avançada para o seu tempo, em épocas consideradas pré-históricas, mesmo antes do período neolítico, a qual, por razões desconhecidas, desapareceu, deixando apenas as ruínas enigmáticas... uma delas, as ruínas de Yonaguni, no belíssimo arquipélago de Okinawa.
Na ilha de Yonaguni, o senhor Kihachiro Aratake, em 1.985, estava mergulhando, em busca de novos locais para levar os turistas a mergulharem, quando se deparou com uma uma plataforma com escadarias, as quais cada uma tem mais ou menos 1 metro de titleura, assemelhando-se com um titlear. Tem cerca de 200 metros de oeste ao leste, e cerca de 140 metros de norte ao sul. Seu ponto mais titleo mede 26 metros.
Os geólogos que foram investigar a natureza dessas construções concluíram que as pedras são de tamanhos semelhante, possuem ângulos retos e superfícies planos e lisos, diferindo das estruturas de rocha naturais que não possuem formatos definidos.
Próximo dali, mais ruínas foram descobertas: uma caverna rodeada de pilares; uma estátua de cabeça humana.
Os hieroglifos gravados na parede foi a descoberta mais surpreendente, confirmando que essa civilização era evoluída.
Universidades de vários países estão pesquisando em conjunto para descobrirem o que teria acontecido com essa cidade e o destino de sua população, porque esses hieroglifos denotam a presença de humanos.
A costa das ilhas próximas de Yonaguni também estão sendo pesquisadas no intuito de encontrarem outras ruínas.
Elas recebem visita de turistas do mundo inteiro, onde há prática de mergulho para amadores e profissionais, visita-se os castelos e as maravilhosas praias e ilhas ainda desabitadas.
Nos primeiros meses do ano é possível ver a floração dos cherry blossom, árvores cultuadas pelo povo japonês, e Okinawa fica toda florida e festejam com os festivais que acontecem de janeiro a março. Em Motobu Town há um espetáculo impressionante e inesquecível: a floração de umas 4.000 árvores de cherry blossom ou sakura. Em Nago Castle, Nago City, também há cerca de 70.000 árvores de cherry blossom.
Okinawa era o Reino de Ryukyu e manteve intenso comércio com o Japão, a Coréia e o Sudeste Asiático. Sofreu influências culturais, políticas e econômicas da China.
No início do século XVII, o reino sofreu o domínio do Shogunato de Edo.
Na Era Meiji, em 1879, o reino de Ryukyu tornou-se a prefeitura japonesa de Okinawa.
Após a WWII, a então Okinawa ficou sob a administração do govêrno americano por 27 anos, absorvendo a cultura americana.
Apesar de ter-lhes sido imposto tôdas essas influências, cultivam sua própria cultura e principalmente, seu idioma.