Tornados e Furacões

Apesar de estarmos no Brasil, onde não há incidência de tornados, acho interessante esse assunto. Por isso, resolvi colocar algumas coisas que eu descobri sobre este fenômeno da natureza, considerado um dos piores dos fenômenos naturais.

Os ciclones são fenômenos climáticos causados pelo encontro das massas de ar quente e fria. Apesar dessas massas de ar não se misturarem, quando se chocam ocorre um movimento circular entre elas, já que o ar frio tende a descer e o ar quente tende a subir.

O tornado da foto abaixo ocorreu na Austrália, em Booleroo, cuja foto foi tirada em novembro de 1992, por seu autor, sr Wayne McCallum.

Às vezes, em meio à região onde gira, fica pouco ar, e o tornado se movimenta como se fosse uma coluna oca.

A água embaixo é sugada e passa a ocupar o espaço quase vazio que existe dentro da coluna de nuvem, formando assim a tromba d'água.

Quando os ciclones se formam no Oceano Atlântico norte, são chamados de furacões. Quando se formam no Oceano Pacífico Noroeste, são chamados de tufões.

Os ciclones que se formam na terra são chamados de tornados, que são bem menores.

Em 14 de abril de 2011, o tornado da foto atingiu Tushka, Oklahoma.

Esse tornado tinha vários "vortices" e é denominado "multiple-vortex tornado".

Em 2 de abril de 1957, o tornado da foto, outro "multiple-vortex", estava se aproximando da cidade de Dallas, Texas.

O tornado da foto atingiu Pilger, Nebraska, em 16 de junho de 2014.

Em 31 de julho de 2011, o tornado atingiu a cidade de Blagoveshchensk, na Rússia, inesperadamente.

A palavra tornado vem da palavra espanhola tornada, que quer dizer tempestade. Sobre a água, o tornado é chamado de tromba d'água. Os tornados têm o diâmetro geralmente maior que 2,5 km ou menor que 30 metros. Os mais intensos ocorrem no centro-oeste dos EUA e na Austrália.

Geralmente, não duram mais do que minutos, raramente duram mais do que uma hora. Os tornados menores são chamados mínimos, duram alguns minutos e deslocam-se 1,5 km, com velocidade de 160 km/h. Os tornados maiores são chamados máximos, duram até 3 horas, deslocam-se 320 km/h e tem ventos com velocidade superior a 400 km/h.

Tornados não têm um caminho regular. Quando o funil toca o solo, pode mover-se em linha reta ou descrever um trajeto sinuoso. Pode, inclusive, duplicar-se, pular lugares ou formar funis múltiplos. No Hemisfério Norte, os tornados deslocam-se do sudoeste para o nordeste, e sua rotação é no sentido anti-horário. No Hemisfério Sul, sua rotação é no sentido horário.

Os tornados, como os terremotos, também possuem a sua escala. É a "Fujita-Person Tornado Intensity Scale", que é usada por meteorologistas para medir a intensidade dos ventos do tornado. Essa escala foi nomeada assim em homenagem aos dois homens que a desenvolveram: Dr. Theodore Fujita e Allan Person, diretores do Centro de Previsão do Tempo de Kansas City, nos EUA.

Freqüentemente chamada de Escala Fujita, está representada na tabela abaixo:

A Escala Fujita mede a velocidade dos ventos, de acordo com o poder de destruição dos tornados, não o seu tamanho.

Se você quiser saber como funciona um ciclone, pegue uma garrafa de coca-cola 2l (não que eu esteja fazendo propaganda...) e encha-a de água. Vire-a rapidamente, enfiando a boca da garrafa no ralo da pia. Note como a água escorre com dificuldade. Agora faça um movimento de translação com o fundo da garrafa. A água vai descer em forma de espiral e o ar vai entrar pela garrafa, através do centro do espiral. É mais ou menos assim que funciona um ciclone.

Os furacões são os ciclones que se formam no Oceano Atlântico Norte e os tufões são os que se formam no Oceano Pacífico. O furacão é uma tempestade que só se forma sobre os oceanos, pois como sua força depende das águas, quando chega à terra ele vai, aos poucos, enfraquecendo.

É a foto do furacão Andrew, cujo olho - é na parede do olho que se concentra o vento e o furacão está girando no sentido anti-horário - atingiu o sul da Flórida, em 24 de agosto de 1992.

Foto do ciclone Catarina/Aldonça que atingiu a costa brasileira em março de 2004 - como ocorreu no polo sul, está girando no sentido horário.

O furacão possui entre 450 km e 650 km de diâmetro e provoca ventos de até 300 km/h. A distribuição dos ventos ao seu redor é simétrica. No seu centro, também chamado de "olho da tempestade", predominam baixas pressões, não há chuva, os ventos são brandos e o céu é praticamente limpo.

Era 7 de agosto de 2006, às 12:35 hora local (04:35 UTC), quando o satélite do Aqua da NASA fez esta imagem dos tufões Saomai, Maria e Bopha, que estavam no Oceano Pacífico ocidental.

Foto dos furacões Frances e Ivan feito em 5 de setembro de 2004.

Algumas condições para a formação do ciclone é que esteja a 5º de latitude, acima do equador, e a temperatura da água esteja pelo menos a 26.5º C.

Na imagem os pontinhos demonstram o rastreamento de todos os ciclones tropicais, no mundo inteiro, que aconteceram entre os anos de 1985 a 2005.

Veja a foto acima em tamanho maior do rastreamento dos ciclones tropicais que ocorreram entre os anos de 1985 a 2005, no mundo todo.

Na foto tirada em 11 de outubro de 2006, pela espaçonave Cassini, uma tempestade semelhante ao furacão no polo sul do planeta Saturno, com o olho bem definido.

Nas fotos feitas no dia 27 de abril de 1999, uma tempestade parecida com um furacão no planeta Marte.

As fotos foram tiradas na "NASA Hubble Space Telescope's Wide Field and Planetary Camera 2".

Cerca de 10.000 pessoas morreram em virtude de um tufão, com ventos de até 161 km/h, que atingiu Hong Kong em 18 de setembro de 1906.

O pior ciclone de que se tem conhecimento ocorreu em 12 de novembro de 1970, no Paquistão Oriental, quando morreram entre 300 e 500 mil pessoas. Foram registrados ventos de até 240 km/h e uma onda de 15 metros de altura atingiu a costa do Paquistão Oriental, o delta do Ganges e as ilhas Bhola, Kukri, Mukri e Manpura.

Uma série de tornados atingiu os estados de Indiana, Wisconsin, Illinois, Iowa, Michigan e Ohio, EUA, em abril de 1985, e matou 271 pessoas, feriu milhares de outras pessoas e causou prejuízos de mais 400 milhões.

O tufão "Ike", com ventos de 220 km/h, atingiu as Filipinas em 2 de setembro de 1985, matando 1363 pessoas, ferindo 300 e deixando 1,12 milhões de desabrigados.

Um tornado que atingiu Shaturia, Bangladesh, em 26 de abril de 1989, matou em torno de 1300 pessoas e desabrigou 50 mil pessoas.

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