Pegadas do diabo
Em Devonshire, Cornwall, Inglaterra, na manhã de 8 de fevereiro de 1.885, surgiram marcas na neve que não eram de nenhum animal conhecido. As marcas eram em forma de U, com 10cm de comprimento e 7 cm de largura, e bem distribuidas linearmente e 20 cm distantes uma da outra.
Um dos primeiros a ver as marcas foi um padeiro e depois o diretor da escola, o qual reuniu um grupo de pessoas para seguirem essas marcas. Qual não foi a surpresa quando perceberam que o animal havia pulado muros que variavam de quatro a seis metros de altura, e assim percorreu uns 150 quilometros, passando por Exmouth, Lympstone, Woodbury, Powderham, e vários outros lugares, apenas em uma noite. Apenas em uma noite Cornwal ficou marcada com essas pegadas.
Atravessou o rio Exe, deixando a marca de uma margem à outra, sendo que esse rio possue três quilometros de largura.
Várias hipóteses foram surgindo. Richard Owen, paleontólogo, disse que eram pegadas de dinossauro. A população sugeriu vários animais. O jornalista do Illustrated London News, lembrou-se que em 1.840, marcas como essas foram encontradas em uma cordilheira na Galícia. Essas pegadas teriam sido encontradas na ilha Kerguelen, França, pelo explorador James Ross, onde não existem animais que tenham patas com casco.
Em 1.950, essas pegadas surgiram novamente em Devonshire, mas a população não se melindraram.
Em 14 de março, o jornal The Times publicou a aparição dessas pegadas em Glenorchy, Escocia, que se estendiam por quilometros.
Pouco a pouco foram surgindo histórias de pegadas em vários lugares: Nova Zelandia em 1.886, nas praias de Nova Jersey, nos Estados Unidos, em 1.908, na Bélgica, em 1.945, nas encostas do vulcão Etna, Sicilia, em 1.970.